Talita Gonçalves
O deputado federal Zé Vitor (PL) ma reunião importante nesta terça, 6, com o astronauta Marcos Pontes, ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação e a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart. O tema não poderia ser outro: incentivo para a produção de vacinas nacioais.
Algumas universidades tem pesquisas em estágio avançado, e uma delas é a da UFMG, que desenvolve a chamada Quimera Proteica. Diferente de outras vacinas fabricadas com insumos vindos do exterior, uma das vantagens que teremos ao assumir a produção é a capacidade de reconhecer as novas cepas que estão surgindo e produzir imunizantes mais eficazes e com mais agilidade.
Segundo o ministro, o plano do MCTI para a pandemia é dividido em três etapas
1 – aquisição de vacinas importadas: devido à necessidade de impedir o agravamento das pessoas que estão contaminadas, é necessário adquirir as doses fabricadas no exterior;
2 – produção de vacinas nacionais: além de serem mais baratas, elas seriam mais eficazes contra as novas variantes;
3 – Investimentos no CT Vacinas: chamado de “Oxford Nacional”, o centro de biotecnologia da UFMG é um dos mais avançados do país. A ideia é aumentar a capacidade de produção e oferecer uma especíe de plataforma, que possa oferecer estrutura para pesquisas de todo o país.
O desafio agora é garantir que essas universidades, assim como a UFMG, tenham suas pesquisas financiadas de maneira imediata com recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).