Indicação de recurso vai ajudar no desenvolvimento das atividades de projetos e pesquisas apresentado pela Embrapa à Câmara setorial do Ministério da Agricultura, para adoção da rastreabilidade pela cadeia de hortaliças
Indicação de recurso vai ajudar no desenvolvimento das atividades de projetos e pesquisas apresentado pela Embrapa à Câmara setorial do Ministério da Agricultura, para adoção da rastreabilidade pela cadeia de hortaliças
Em reunião que ocorreu na última semana, por videoconferência, entre representantes do setor da cadeia produtiva de hortaliças, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e a Embrapa Hortaliças (Brasília – DF), foi apresentado projeto de pesquisa que vai contribuir para a adoção da rastreabilidade de produtos de acordo com a Instrução Normativa Conjunta (INC) nº 02/2018, do Mapa e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para diversas culturas.
A Instrução Normativa Conjunta (INC) nº 02/2018, define os procedimentos para aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de vegetais frescos destinados à alimentação humana, monitorando e controlando as práticas agrícolas em todo o território nacional.
As atividades de pesquisa que terão início em breve fazem parte do projeto “Desenvolvimento de sistema de rastreabilidade e de capacitação de técnicos no Estado de Minas Gerais”, que foi aprovado por meio de emenda parlamentar individual, concedida à Embrapa Hortaliças pelo deputado federal Zé Vitor (PL/MG).
O objetivo é desenvolver um sistema de rastreabilidade digital e por anotação; e capacitar profissionais de assistência técnica e extensão rural, que serão responsáveis na capacitação dos agricultores no uso do sistema citado. Com essa ação, a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais, parceira no projeto junto com a Emater-MG e a Ceasa, pretende tornar os produtores de hortaliças aptos para a implantação das regras relativas à Instrução Normativa.
Segundo o deputado, os recursos precisam chegar para proporcionar o desenvolvimento dos projetos e das pesquisas, que tem como proposito identificar as grandes difculdades da cadeia produtiva.
“Este é um assunto que vem sendo discutido há algum tempo e de alta relevância por pesquisadores do setor. Diante da necessidade de alcançarmos a segurança alimentar, a rastreabilidade tem sido uma alternativa vital em alguns segmentos das nossas cadeias produtivas. Por ser efetiva, permiti o acompanhamento do produto desde o campo até o consumidor final. É necessário novos investimentos e incentivos para a garantia de todos os projetos que são essenciais nesse momento,” disse Zé Vitor.
Vale ressaltar que a primeira etapa da pesquisa consiste na identificação dos polos de produção e de produtores de hortaliças. Em seguida, serão identificados os pontos críticos tecnológicos e não tecnológicos relacionados com o cumprimento das exigências da normativa. Por fim, serão apresentados subsídios para a implantação de políticas públicas para o setor.
Além de pesquisadores da Embrapa Hortaliças, o estudo contará com a participação de especialistas da Embrapa Semiárido, da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), do Instituto Federal de Brasília, da Universidade de Brasília, da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Universidade Federal de Goiás.
Assessoria de Imprensa