Jovem, o deputado federal Zé Vitor, ganha destaque em Brasília
As eleições de 2018 trouxeram novidades, as urnas vieram recheadas de novos nomes que, hoje, ocupam o cenário político nacional. Novos nomes e uma nova postura, é o que esperam os eleitores.
Mudanças significativas nas bancadas do Congresso Nacional, sobretudo naquelas reconhecidamente mais organizadas, popularmente batizadas de Bancada do Boi (ruralista), Bancada da Bala (segurança) e Bancada da Bíblia (evangélica). Muitos dos ex-integrantes dessas bancadas não se recandidataram ou não se reelegeram. O xadrez possui novas peças.
Três nomes, com maior ênfase, defendem a bandeira do agronegócio mineiro em Brasília: Domingos Sávio, Zé Silva e, agora, Zé Vitor, que estreia na Câmara dos Deputados.
O novato Zé Vitor vem ganhando lugar de destaque na Frente Parlamentar da Agropecuária. Natural de Araguari, no Triângulo Mineiro – tradicional região produtora de cereais, hortaliças, cana-de-açúcar, leite e café, é engenheiro agrônomo e professor universitário. Gentil, dinâmico e extremamente bem relacionado, tem dado um ar moderno às discussões que envolvem o segmento. Em sua pauta, tem enfatizado a necessidade de diálogo entre quem quer produzir e preservar o meio ambiente. Além disso, bate forte na tecla da inclusão da tecnologia no campo, dos acordos comerciais, do cooperativismo, dos investimentos em infraestrutura e do fim da burocracia. É a nova cara do agronegócio brasileiro.
“Defendo o diálogo positivo e produtivo, acredito que a agenda do agro é fundamental para o país. Naturalmente, temos desafios a serem superados, sobretudo a burocracia, e várias oportunidades surgindo. Nosso propósito é destravar o Brasil, é desatar os nós que nos amarram e ocupar lugar de destaque no cenário mundial, com o devido respeito que o produtor rural e as agroindústrias merecem”, destacou Zé Vitor.
O deputado federal enfatizou ainda que o país produz bem, o que significa em quantidade, qualidade e com respeito ao meio ambiente. “Somos modelo em produção e conservação, alguns poucos produtores que cometem delitos ou falhas não devem ser colocados como a regra, pelo contrário, são exceção. Temos um desafio: melhorar a comunicação e mostrar o verdadeiro Brasil que há no campo, vamos fazer isso”, frisou o engenheiro agrônomo e deputado federal por Minas Gerais.